O HTML5 é uma tecnologia da web que propõe uma maior liberdade e diversidade de conteúdo da internet. Ela se destaca com estes adjetivos por ser uma linguagem de programação web que independe de qualquer tipo de plugin ou API adicional, ou seja, é facilmente interpretada pelo navegador. Além disso, como é uma linguagem de programação web, roda em navegadores (browsers), dispensando alguns tipos de requisitos de hardware.
O HTML5 veio por uma visão de tornar a web mais democrática, e com isso, o seu acesso mais facilitado. Com esta poderosa ferramenta, o desenvolvimento de aplicativos para a web (webapps) se torna mais simples e descomplicado, tanto para o lado do programador como do usuário. Também podemos considerar que esta linguagem está fortemente apoiada por desenvolvedores de tecnologias, como a Google e Apple, aonde tal conceito está extremamente relacionada com o tipo de produtos e serviços disponíveis por estas empresas.
Hoje em dia notamos um fluxo maior de informação indo em direção as nuvens - a chamada Cloud Computing - aonde temos uma migração de usuários e dados de equipamentos mais robustos e estáticos - como desktops - e indo para aparelhos móveis, como smartphones, tablets e notebooks. Por uma questão física, tais aparelhos não dispoem de grande poder de processamento em comparação com estações de trabalho, porém, sua vantagem é poder ser utilizado em qualquer lugar, desde que haja internet (A tecnologia de dispositivos móveis está fortemente ligada ao desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações, que disponibiliza a internet para tais dispositivos).
Com o HTML5, temos hoje uma gama maior de conteúdo para a web: vídeos, jogos e aplicativos são produzidos nesta linguagem para diversos tipos de equipamentos, desde desktops a iPhones. Para conteúdo digital, o HTML5 será a principal ferramenta, em detrimento ao usado (e coroado) atualmente: o Adobe Flash.
Um exemplo de vídeo em HTML é este aqui. Ele é mais leve que outros em Flash, e oferece a mesma qualidade de audio e vídeo.
Adobe Flash é um padrão de desenvolvimento web para os mais diversos conteúdos, como vídeos, jogos e aplicativos. Seu uso requer um programa proprietário da própria Adobe, e existem versões para todos os dispositivos computacionais, exceto para os dispositivos mobile da Apple, que preferiu não usá-lo por uma série de fatores: exigia muito do processador dos seus dispositivos, o que comprometeria a experiência de uso; e com o uso demasiado grande do processador, a carga da bateria iria embora muito rápido. Como o maior problema destes gadgets são o seu uso excessivo de bateria, a Apple preferiu não usar o Adobe Flash em seus aparelhos. No sistema móvel da Google, o Android, existe o Adobe Flash, porém, a própria Adobe disse que não desenvolverá mais o Flash para ambiente mobile, e que focará no desenvolvimento do HTML5.
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